sábado, 17 de setembro de 2011

Deus existe? O que é Ele?


Deparei-me uma noite com uma discussão que, geralmente, pouco muda a opinião das pessoas. Tratava-se de um tópico do Orkut, onde se discutia a polêmica existência de Deus. Muitos questionavam a existência de famintos e sofredores de outras mazelas pelo mundo.
O que pude perceber nas reflexões apresentadas por ambos os lados, os crentes (evangélicos ou não!) e os ateus, foi uma humanização do que chamam de Deus. Essa humanização é completamente natural, já que nossas mentes são um tanto fechadas ao que não conhecemos, sendo assim, tenta fazer com que tudo obedeça a uma ordem e tenha características conhecidas por nós. Se acreditamos que Deus é nosso criador, por que acreditar que devemos imaginá-lo segundo as nossas características?
Deus é algo superior a tudo o que podemos imaginar. Os seres humanos são, em sua imensa maioria, seres de evolução espiritual mínima, possuidores de livre arbítrio. O livre arbítrio existe e suas consequências são quase inevitáveis. Para mim, Deus não castiga ninguém, muito menos se zanga com suas criaturas, ele é muito superior para esse tipo de coisa, ele é fonte inesgotável de amor e deseja que, em nossas vidas aprendamos a amar sem medidas, sem condicionamentos, por isso permite que experimentemos as conseqüências de nossas escolhas.
Temos a consciência existencial, maior prova de que existe uma espécie de sopro divino em nós. O fato de entendermos que existimos e que podemos crescer nos obriga a procurar o crescimento, se para isso é necessário acreditar em Deus, Alah, Jah, Jeovah, Jaci, Tupã ou qualquer outra coisa, que acredite! Muitos sequer precisam acreditar em Deus,  para entender que podem, e por isso, devem ajudar ao próximo que se encontra em dificuldades.
O que realmente importa é a corrida pela evolução, em busca da concretização do amor livre das mazelas do ego que nos levam a crer que somos proprietários de algo ou alguém que amamos.
O amor é a lei!