sexta-feira, 23 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Deus existe? O que é Ele?
Deparei-me uma noite com uma discussão que, geralmente,
pouco muda a opinião das pessoas. Tratava-se de um tópico do Orkut, onde se
discutia a polêmica existência de Deus. Muitos questionavam a existência de
famintos e sofredores de outras mazelas pelo mundo.
O que pude perceber nas reflexões apresentadas por ambos os
lados, os crentes (evangélicos ou não!) e os ateus, foi uma humanização do que
chamam de Deus. Essa humanização é completamente natural, já que nossas mentes
são um tanto fechadas ao que não conhecemos, sendo assim, tenta fazer com que
tudo obedeça a uma ordem e tenha características conhecidas por nós. Se
acreditamos que Deus é nosso criador, por que acreditar que devemos imaginá-lo
segundo as nossas características?
Deus é algo superior a tudo o que podemos imaginar. Os seres
humanos são, em sua imensa maioria, seres de evolução espiritual mínima,
possuidores de livre arbítrio. O livre arbítrio existe e suas consequências são
quase inevitáveis. Para mim, Deus não castiga ninguém, muito menos se zanga com
suas criaturas, ele é muito superior para esse tipo de coisa, ele é fonte
inesgotável de amor e deseja que, em nossas vidas aprendamos a amar sem
medidas, sem condicionamentos, por isso permite que experimentemos as conseqüências
de nossas escolhas.
Temos a consciência existencial, maior prova de que existe
uma espécie de sopro divino em nós. O fato de entendermos que existimos e que
podemos crescer nos obriga a procurar o crescimento, se para isso é necessário
acreditar em Deus, Alah, Jah, Jeovah, Jaci, Tupã ou qualquer outra coisa, que
acredite! Muitos sequer precisam acreditar em Deus, para entender que podem, e por isso, devem
ajudar ao próximo que se encontra em dificuldades.
O que realmente importa é a corrida pela evolução, em busca
da concretização do amor livre das mazelas do ego que nos levam a crer que
somos proprietários de algo ou alguém que amamos.
O amor é a lei!
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